terça-feira, junho 30, 2009

Procrastinar

Portugal tem sido Governado nos últimos 10 anos por sonhadores e estrategas de cabeceira especialistas em procrastinação.
Este adiamento compulsivo das decisões faz com que não se respeitem compromissos políticos, administrativos e económicos.
Esta procrastinação tem gerado a consequente divergência de desenvolvimento da economia portuguesa relativamente à média europeia.
Alguns dirigentes políticos, empresários e economistas que hoje levantam a voz contra os investimentos são "procrastinadores" compulsivos. Sonham, tem paixões platónicas, mas nunca conseguem entrar em acção.
O Alqueva e OTA são exemplos procrastinação militante. Alcochete e o TGV serão os próximos projectos a procrastinar. É a maldição da Obras do Panteão Nacional (obras de Santa Engrácia).
Por falta de acção, coragem e determinação vamos ser novamente um país adiado. Temos de criar uma nova classe dirigente mais mobilizadora e capaz de sonhar e concretizar.